No contexto eleitoral brasileiro, a observância das leis de trânsito por parte dos candidatos é uma questão que vai além da mera conformidade legal. A forma como políticos e suas equipes se comportam nas vias públicas durante campanhas pode ser reveladora não apenas de sua postura ética, mas também de seu compromisso com a ordem pública e o respeito às normas vigentes.
A perplexidade das infrações cometidas por políticos durante campanhas eleitorais frequentemente surpreende. Desde o estacionamento irregular em locais proibidos, como calçadas e vagas destinadas a pessoas com deficiência, até o uso indevido de sirenes e giroflex para ganhar vantagens no tráfego, há uma variedade de práticas que desafiam a compreensão.
A explosão de comportamentos irregulares no trânsito durante o período eleitoral também é notável. Alguns candidatos são flagrados em excesso de velocidade, desrespeitando não apenas os limites de velocidade, mas também colocando em risco a segurança pública. Outros são vistos sem o uso adequado de cinto de segurança ou capacete em eventos de campanha, ignorando normas básicas de segurança.
A aplicação das leis de trânsito durante as eleições não é apenas uma questão de cumprimento legal, mas também um teste para a integridade e a ética dos candidatos. A falta de fiscalização efetiva pode levar ao sentimento de impunidade, enquanto o exemplo dado pelos líderes políticos pode influenciar negativamente o comportamento cívico.
Não bastando temos as influencias politicas sobre agentes e departamentos de fiscalização, o que pode prejudicar outros políticos.
Estas ações são mais preocupantes que as infrações constantes pois envolve diretamente agentes públicos e mostra já de início a corrupção dos entes públicos, gestores e o caráter dos políticos envolvidos.
Os agentes de fiscalização devem ser isentos de condicionamento das fiscalizações e tentativas de prejudicar a tramitação de eventos políticos, cabe aos agentes identificarem as tentativas de manipulação e denunciarem as mídias e autoridades, mostrando quem queira efetuar estas manipulações.
Se um candidato não demonstra respeito pelas leis de trânsito e a instituição de fiscalização durante sua campanha eleitoral, pode-se questionar se ele agirá de maneira diferente quando estiver no poder como vereador ou prefeito. A atitude no trânsito pode refletir um padrão mais amplo de comportamento em relação ao cumprimento das leis e à transparência na administração pública.
Em suma, a maneira como os políticos se comportam no trânsito durante as eleições não deve ser subestimada. Ela não apenas revela sua ética individual, mas também impacta a percepção pública sobre sua capacidade de liderança e responsabilidade cívica. A fiscalização rigorosa e a conscientização pública são essenciais para garantir que todos os candidatos sejam responsáveis e respeitem as leis que regem nossa sociedade.